Por outro lado, segundo a secretária especial da Covid, a ampliação da terceira dose para profissionais da saúde ainda não está definida
O Ministério da Saúde confirmou, nesta quinta-feira (19/8), que há vacinas para aplicar a terceira dose em idosos a partir do mês de setembro.
A informação foi divulgada pela secretária especial da Covid, Rosana Leite de Melo. De acordo com ela, o governo já dispõe do quantitativo necessário para a imunização desse público, que poderá receber uma vacina diferente da utilizada nas duas primeiras doses.
Por outro lado, de acordo com Rosana, a ampliação da terceira dose para profissionais da saúde ainda não está definida, embora as chances também sejam grandes. A inclusão de toda a população adulta dependerá dos resultados de estudos e da disponibilidade de vacinas no mercado mundial.
Como noticiado pelo Metrópoles, idosos e profissionais da saúde devem receber a terceira dose da vacina contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. O anúncio já havia sido feito pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na quarta-feira (18/8).
“Estamos planejando para que, no momento que tivermos todos os dados científicos e tivermos o número de doses suficientes disponível, já orientar um reforço da vacina. Isso vale para todos os imunizantes. Para isso, nós precisamos de dados científicos, não vamos fazer isso baseados em opinião de especialista”, explicou o ministro.
Queiroga ressaltou que o Ministério da Saúde encomendou um estudo para verificar a estratégia de aplicação da terceira dose em pessoas que receberam a Coronavac, fórmula produzida pelo Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também autorizou estudos de terceira dose das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca no Brasil.
“Sabemos que os idosos têm um sistema imunológico comprometido e por isso eles são mais vulneráveis. Pessoas que tomaram duas doses da vacina podem adoecer com a Covid, inclusive ter formas graves da doença. Mas se compararmos os que vacinaram com duas doses e aqueles que não vacinaram, o benefício da vacina é inconteste”, declarou Queiroga.
Fonte: Nathalia Kuhl (Jornal Metrópoles DF)