Boletim da Secretaria de Saúde considera dados de 3 de janeiro a 21 de agosto; notificações caíram 72%, na comparação com mesmo período de 2020. Planaltina é única região em alta.
O Distrito Federal registrou 19.636 casos prováveis de dengue em 2021, segundo boletim da Secretaria de Saúde divulgado na sexta-feira (4). Esse total representa uma redução de 72,9%, na comparação com o mesmo período de 2020, quando houve 44.236 notificações.
O relatório considera os dados divulgados de 3 de janeiro a 21 de agosto. Entre as regiões administrativas, Planaltina é a única em que os números estão em alta: foram registrados 2.941 casos da doença neste ano e 2.283 no ano passado
Redução de mortes
Ao todo, 10 pessoas morreram no DF pelo agravamento da doença. O número representa uma redução de 76% no total de vítimas, na comparação com o mesmo período de 2020, quando houve 43 mortes.
De acordo com a Secretaria de Saúde, os óbitos ocorreram entre moradores de Ceilândia (3), Planaltina (4), Riacho Fundo (1), Gama (1) e Paranoá (1). Do total de mortes, 60% das vítimas eram mulheres e pessoas na faixa etária de 40 a 49 anos e 70 a 79 anos.
Em relação às notificações, 168 casos de dengue são considerados "com sinais de alarme" e 10 casos graves.
Casos por região
Segundo a pasta, todas as regiões estão com o número de casos em queda, exceto Planaltina. As maiores reduções foram registradas no Gama (-96,9%), onde os números passaram de 4.690, no ano passado, para 145, até agosto de 2021.
Já em números absolutos, Planaltina também lidera o total de notificações com 2.941 registros de dengue. Em seguida aparecem Sobradinho, com 1.328 casos, e Ceilândia, com 1.090 casos prováveis.
Como se prevenir
Para evitar a reprodução do Aedes aegypti em casa e, consequentemente, reduzir os ataques do mosquito, o Ministério da Saúde reuniu uma série de orientações. Confira abaixo:
Fazer uso de repelente sempre que estiver em áreas consideradas de infestação. Os mais indicados pela OMS são à base de Icaridina e que oferecem até 12 horas de proteção;
Priorize o uso de roupas claras, leves e que cubram todo o corpo – o Aedes aegypti tem atração pelo suor e por cores escuras;
Faça exames de rotina e, em caso de sintomas similares aos da dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus, procure a unidade de saúde mais próxima e consulte um médico.
Prevenção em casa
Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas da casa;
Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
Mantenha o terreno de casa sempre limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros;
Tampe os tonéis e caixas d’água;
Mantenha as calhas sempre limpas;
Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
Mantenha lixeiras bem tampadas;
Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas sujas, por exemplo;
Deixe portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
Coloque repelentes elétricos próximos às janelas – o uso é contraindicado para pessoas alérgicas;
Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados;
Evite produtos de higiene com perfume, pois podem atrair insetos;
Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa;
Coloque areia nos vasos de plantas.
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Fonte: G1DF
FAP/DF