Sem reajuste, servidores iniciam paralisação em frente ao Banco Central
Presidente João Pimenta da Federação de Aposentados do DF e Entorno se juntou aos manifestantes ontem 18/01/2022, em frente ao Banco Central de Brasília, lutando pela isonomia do aumento dos servidores públicos.
A mobilização dos servidores do Banco Central (BC) começou nesta terça-feira (18/1), em frente ao estacionamento do prédio da autarquia. A primeira de três paralisações de servidores públicos será um teste para avaliar a força do funcionalismo no embate com o governo por recomposição salarial. O movimento cobra aumento de até 28,15% nos contracheques e ganhou força após o presidente Jair Bolsonaro (PL) prometer verba apenas para corrigir os vencimentos de policiais.
Os atos de hoje foram inicialmente convocados pelo Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), que reúne grupos de auditores fiscais da Receita, servidores do Banco Central, diplomatas e outros. "Hoje é um dia histórico para o serviço público federal, estamos vindo à rua para dizer que não vamos aceitar o tratamento indigno que o governo Bolsonaro tem dispensado ao serviço público", diz o presidente do Fonacate, Rudinei Marques.
Na última sexta-feira (14), a mobilização recebeu o reforço do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), que representa um leque mais amplo de carreiras, inclusive aquelas com menores salários, e promete participar do ato.
As manifestações foram divididas em duas partes. A primeira começa no BC e continua às 14h no Ministério da Economia. O Fonacate espera participação de, ao menos, 29 categorias, segundo levantamento atualizado na noite de segunda-feira (17).
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Fonte: Correio Braziliense
FAP/DF